A novela entre a política e a Segurança Pública do Rio de Janeiro ganhou um novo capítulo
Guilherme Amado e Bruna Lima | Metrópoles
A novela entre a política e a Segurança Pública do Rio de Janeiro ganhou um novo capítulo: o principal assessor do governador Cláudio Castro, Fernando Cezar Jorge Hakme, entrou em disputa com o presidente da Assembleia Legislativa fluminense pela indicação de delegados de Polícia Civil.
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| Fernando Cezar Jorge Hakme | Reprodução |
Fernando Cezar Jorge Hakme é inspetor da Polícia Civil aposentado e assessor especial de Castro, e quer indicar nomes de delegados para postos estratégicos da Polícia Civil fluminense. O presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar, e deputados de seu núcleo duro, como Rodrigo Amorim, também têm nomes.
Hakme já teve vitórias. No início de setembro, o governador exonerou Marcus Amim, que é aliado de Bacellar, e nomeou Felipe Curi, que é aliado de Hakme e do ex-secretário de Polícia Civil Allan Turnowski, preso por associação criminosa em 2022. A mudança de grupo no poder da Polícia Civil irritou a Alerj.
A Comunicação do governo do RJ enviou a seguinte nota: “Não é verdade que o assessor Fernando Hakme entrou em disputa com o presidente da Assembleia Legislativa fluminense pela indicação de delegados de Polícia Civil. Hakme não exerce qualquer ingerência na indicação ou escolha dos cargos de comando da Polícia Civil. Essa é uma atribuição que compete ao secretário da pasta, Felipe Curi.
O novo secretário foi nomeado em 3 de setembro e, conforme pode ser checado no Diário Oficial, nos dias 4 e 5 efetuou as mudanças que julgou pertinentes à sua estrutura, entre elas todos os cargos estratégicos. Hakme salienta que sua atribuição no Governo do Estado é prestar consultoria à gestão na área da segurança pública, tendo em vista sua experiência e conhecimento técnico.
Fernando Hakme destaca ainda que preza pelo respeito ao Poder Legislativo e a todos os parlamentares que atuam na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.”
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