Ex-presidente manteve isenções bilionárias de impostos para o Grupo Globo
Análise Política
Entre 2019 e 2022, o Grupo Globo, maior conglomerado de mídia e comunicação do Brasil, com 14 bilhões de receita anual, recebeu pouco mais de 1,3 bilhão de reduções tributárias do governo de Jair Bolsonaro (PL). O discurso atacando a emissoria era apenas bravata, na prática Bolsonaro manteve todos os privilégios da família Marinho. Tanto que, no quadriênio em questão, o grupo registrou lucro líquido de quase 2 bilhões, não sendo afetado em nada por Bolsonaro ou seus aliados nos governos estaduais e Congresso.
ISENÇÕES FISCAIS PARA A GLOBO
2019- Globo Comunicação e Participações S/A: R$ 7.244.222,67
- Globosat Programadora LTDA: R$ 14.528.613,68
2020
- Globo Comunicação e Participações S/A: R$ 450.861.318,42
- Rádio Globo S/A: R$ 483.587,25
- Rádio Globo Eldorado LTDA: R$ 192.359,22
2021
- Globo Comunicação e Participações S/A: R$ 6.897.651,11
- Editora Globo S/A: R$ 176.133,64
- Rádio Globo S/A: R$ 2.884,83
2022
- Globo Comunicação e Participações S/A: R$ 877.841.490,61
- Rádio Globo S/A: R$ 867.026,52
- Rádio Globo Eldorado LTDA: R$ 256.632,39
- Editora Globo S/A: R$ 539.545,59
TOTAL (2019-2022): R$ 1.359.891.465,93
Esses valores não incluem as propagandas de empresas estatais ou fontes de arrecadação pública do Grupo Globo, mas apenas os recursos que o governo federal deixou de arrecadar em impostos não pagos, devido a programas de redução tributária.
É verdade que a maioria dos programas que geraram esses benefícios fiscais não foram criados na gestão Bolsonaro, mas sob ela permaneceram inalterados, resultando em repasses bilionários à família Marinho e demonstrando a hipocrisia e falácia do Bolsonarismo, ao alegar que "a Globo criticava o governo Bolsonaro porque deixou de receber dinheiro público". Nada mais falso!
Todas as informações constam no Portal da Transparência.
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